GOLPE
Quadrilha é presa no Ceará por ''pintar'' feijão
Ainda não se sabe se a tinta verde utilizada pode fazer mal à saúde
A polícia apresentou amostras do feijão adulterado e natural, junto com os saquinhos em que era comercializado
Foto: Divulgação
FORTALEZA - Na noite do último sábado (21), a polícia cearense prendeu quatro pessoas no centro da cidade. Elas são acusadas de tingir feijão do tipo macassar para “transformá-lo” em feijão verde. O alimento falsificado era vendido a valores mais caros que o feijão original, com preço variando entre R$ 2 e R$ 5 o pacote, dependendo do peso.
O golpe foi descoberto após a denúncia de uma consumidora, que comprou o produto e, ao cozinhar, notou que o feijão largava tinta, além de estar estragado (azedo).
A quadrilha foi presa em flagrante, na esquina entre as ruas Pedro Pereira e Major Facundo, e está sendo acusada de estelionato, podendo pegar de um a cinco anos de prisão. O material ainda está sendo periciado, e caso o corante utilizado seja tóxico, o grupo também deverá responder por lesão corporal.
Segundo a polícia, o líder da quadrilha era Luiz Antônio da Silva, de 48 anos. Ele pagava R$ 140 por semana a Claudiana Santos Ferreira, de 22 anos, Natália de Jesus Saraiva Silva, 19, e Francinilde Souza Brandão, 24, para venderem o produto falsificado. Após a prisão, as mulheres foram encaminhadas à Delegacia de Capturas, e Luiz Antônio foi levado ao 34º Distrito Policial do Ceará.
De acordo com o jornal Tribuna do Ceará, na operação foram apreendidos 350kg de feijão, juntamente com a tinta e os recipientes onde o alimento era tingido. Em seguida, o “feijão-verde” era empacotado e vendido. O esquema já estava em funcionamento há pelo menos três semanas.
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