SAÚDE PÚBLICA
Jovens começam a beber mais cedo
Riscos como acidentes e exposição à violência são os maiores perigos
Felipe Vieira
Guga Matos/JC Imagem
O começo, no mais das vezes, é em casa, de forma inocente e tutelado pelos próprios familiares. Ou em festas e shows, onde eles dão os primeiros passos longe das asas dos pais. Mas o fim, em muitos casos, é trágico. O consumo de álcool entre adolescentes é um flagelo que cresce sob a proteção de uma cultura onde a bebida é rito de passagem para a idade adulta. Dados do Relatório Global sobre Álcool e Saúde (2014), da Organização Mundial de Saúde (OMS), dão conta de que 52% dos habitantes do continente americano, e que têm entre 15 e 19 anos, são bebedores contumazes.No Brasil, de acordo com a última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do IBGE, divulgada no final de 2014, 34% das pessoas que bebem regularmente foram iniciadas entre 15 e 17 anos. Uma realidade que pode começar a mudar com a alteração no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criminalizando a venda de bebidas para os jovens. Quem comercializar ou até mesmo repassar álcool para menores de 18 anos, poderá pegar de dois a quatro anos de detenção. O projeto de lei 508/2011, de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE) deve ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff até o final do mês, e passa a valer, imediatamente, em todo território nacional.
O começo, no mais das vezes, é em casa, de forma inocente e tutelado pelos próprios familiares. Ou em festas e shows, onde eles dão os primeiros passos longe das asas dos pais. Mas o fim, em muitos casos, é trágico. O consumo de álcool entre adolescentes é um flagelo que cresce sob a proteção de uma cultura onde a bebida é rito de passagem para a idade adulta. Dados do Relatório Global sobre Álcool e Saúde (2014), da Organização Mundial de Saúde (OMS), dão conta de que 52% dos habitantes do continente americano, e que têm entre 15 e 19 anos, são bebedores contumazes.No Brasil, de acordo com a última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do IBGE, divulgada no final de 2014, 34% das pessoas que bebem regularmente foram iniciadas entre 15 e 17 anos. Uma realidade que pode começar a mudar com a alteração no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criminalizando a venda de bebidas para os jovens. Quem comercializar ou até mesmo repassar álcool para menores de 18 anos, poderá pegar de dois a quatro anos de detenção. O projeto de lei 508/2011, de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE) deve ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff até o final do mês, e passa a valer, imediatamente, em todo território nacional.
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