Pesquisa revela aumento no preço de itens mais consumidos na Páscoa
Pescado, cebola e camarão foram alguns produtos que ficaram mais caros.
Levantamento feito pela Fecomércio-PE foi divulgado nesta sexta-feira (20).
A Federação do Comércio de Pernambuco (Fecomércio-PE) divulgou, nesta sexta-feira (20), uma pesquisa que revela aumento no preço dos itens mais consumidos na Páscoa. O levantamento, realizado através dos dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), aponta que o pescado, de forma geral, é o produto da cesta básica que mais inflacionou nos últimos dois meses, acumulando alta de 3,36%.
Segundo a pesquisa, o tipo de pescado que mais encareceu foi o peixe cavalinha (12,19%), seguido do camarão (6,29%) e do peixe merluza (5,89%). Na outra ponta, a sardinha e o peixe corvina apresentam deflação de -3,91% e -0,17%, respectivamente.
O chocolate em barra/bombom e chocolate/achocolatado em pó acumulam alta nos preços nos dois primeiros meses do ano de 2,45% e 1,70%, respectivamente, sinalizando assim um impacto nos preços dos ovos de chocolate. "A seca afeta a produção do cacau e isso reflete nos custos. Tem a questão da produção realmente [do chocolate], com aumento da energia e do diesel e gasolina [que encarece] a distribuição", explicou o economista Rafael Ramos.
Itens como cebola, tomate e batata inglesa que também compõe os pratos da festa mostram comportamento distinto. O primeiro vem com forte aceleração de 11,30% enquanto que os dois seguintes demostram recuo no índice de preço de -1,26% e -0,66%.
De acordo com o economista, o aumento da cebola foi provocado por choque de oferta. "Há bastante tempo, o País vem sofrendo com secas, que afeta a oferta do alimento e, consequentemente, o preço sobe", disse. O peixe mais caro tem outra explicação. "Ele vem sofrendo um aumento por substituição. A carne [vermelha] vem aumentando muito, e o consumidor troca por itens próximos para caber em seu orçamento, assim aumenta a demanda e, consequentemente, o preço", apontou.
De acordo com o economista, o aumento da cebola foi provocado por choque de oferta. "Há bastante tempo, o País vem sofrendo com secas, que afeta a oferta do alimento e, consequentemente, o preço sobe", disse. O peixe mais caro tem outra explicação. "Ele vem sofrendo um aumento por substituição. A carne [vermelha] vem aumentando muito, e o consumidor troca por itens próximos para caber em seu orçamento, assim aumenta a demanda e, consequentemente, o preço", apontou.
Operação Páscoa
O Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE) encerrou, na manhã desta sexta (20), a Operação Páscoa, iniciada na última segunda (16), no Grande Recife. Ao todo, 29 estabelecimentos receberam a visita dos técnicos, que fiscalizaram cerca de 16 mil ovos de chocolate. Nenhuma irregularidade foi encontrada.
A ideia foi coibir a venda de itens irregulares para oferecer aos consumidores a garantia de que estão adquirindo apenas produtos certificados e que, se utilizados de maneira correta, não oferecerão perigo. Na próxima semana, técnicos do Laboratório de Produtos Pré-Medidos também vão realizar a pesagem de artigos típicos de Páscoa, sardinha, ovos de chocolate, colomba, azeite, leite de coco, creme de leite, atum enlatado, garrafas de vinho, dentre outros.
O Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE) encerrou, na manhã desta sexta (20), a Operação Páscoa, iniciada na última segunda (16), no Grande Recife. Ao todo, 29 estabelecimentos receberam a visita dos técnicos, que fiscalizaram cerca de 16 mil ovos de chocolate. Nenhuma irregularidade foi encontrada.
A ideia foi coibir a venda de itens irregulares para oferecer aos consumidores a garantia de que estão adquirindo apenas produtos certificados e que, se utilizados de maneira correta, não oferecerão perigo. Na próxima semana, técnicos do Laboratório de Produtos Pré-Medidos também vão realizar a pesagem de artigos típicos de Páscoa, sardinha, ovos de chocolate, colomba, azeite, leite de coco, creme de leite, atum enlatado, garrafas de vinho, dentre outros.
No caso dos chocolates, a atenção do consumidor deve ser redobrada quanto ao peso e a numeração indicada na embalagem. No processo de pesagem dos ovos, os técnicos avaliam principalmente o peso da embalagem para saber se o desconto que é dado ao produto está sendo aplicado corretamente. Caso sejam constatadas irregularidades, o fabricante será autuado e poderá receber advertência a multas que variam entre R$ 100 a R$ 1,5 milhão.
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