quinta-feira, 12 de março de 2015

AGRESTE

Gerente de banco e família são sequestrados em Caruaru

O gerente foi amarrado a um artefato explosivo, desarmado pelo Core




Do JC Online

Vítima trabalha na agência localizada na Rua Vigário Freire, no centro da cidade / Foto: Google Maps/Reprodução

Vítima trabalha na agência localizada na Rua Vigário Freire, no centro da cidade

Foto: Google Maps/Reprodução

O gerente de uma agência do banco Itaú e a família dele foram feitos reféns ontem por uma quadrilha em Caruaru, Agreste de Pernambuco. O gerente foi amarrado a um artefato explosivo e os bandidos ameaçavam explodi-lo. Os reféns foram libertados por volta das 17h30, e ninguém foi preso.

De acordo com a Polícia Civil, não houve pagamento de resgate. O banco no qual a vítima trabalha fica localizado na Rua Vigário Freire, Nossa Senhora das Dores, Centro da cidade. 
Os nomes das vítimas do sequestro não foram informados por questões de segurança. Durante a ação dos bandidos, a polícia manteve o sigilo sobre o crime, também para que a família ficasse segura.
A Coordenação de Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil (Core) foi acionada, e a equipe seguiu para Caruaru dividida, por terra e de helicóptero, para desarmar o artefato explosivo.
De acordo com o delegado José Silvestre, titular do Core, o artefato não era muito elaborado, composto por um plástico de relógio, fios e canos. “É um procedimento muito delicado, pois ele (o explosivo) pode detonar, matando a vítima e o bandido”, disse o delegado.
José Silvestre também informou que o artefato ainda passará por avaliação e, segundo ele, pode ser que não se trate de um explosivo. “Pode ser um artefato falso. Mas, para quem olha, não dá para saber”, explicou. “A polícia sempre assume que seja um explosivo, por questões de segurança”, completou o delegado.
A equipe do Core que seguiu por terra até Caruaru fez o desmantelamento do artefato em uma área afastada, usando outro explosivo para desmontar o material. “Tentamos retirar quando é possível e fazemos a detonação”, detalhou José Silvestre.
Em nota, o banco Itaú lamentou o sequestro do funcionário. O Itaú também disse que vai apoiar as investigações, prestando as informações necessárias às autoridades.
Também por meio de nota, a Polícia Civil informou que as investigações do sequestro estão em andamento. O Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) é responsável pela condução das investigações.

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