PROTESTO
Torre Eiffel é fechada por greve sindical contra batedores de carteira
A maioria dos funcionários decidiu aderir à paralisação diante do aumento da atividade dos batedores de carteira e afirmam ter sido agredidos e ameaçados pelos criminosos
Folhapress
A administração da Torre Eiffel confirmou esta situação e lamentou "que os visitantes já presentes na esplanada tenham sido penalizados"
Foto: Ricardo Stuckert/ Fotos Públicas
A Torre Eiffel permaneceu fechada na manhã desta sexta-feira (22), já que seus funcionários decidiram fazer uma paralisação em protesto contra o aumento dos furtos a frequentadores e trabalhadores do monumento mais conhecido de Paris.
A maioria dos funcionários decidiu aderir à paralisação diante do aumento da atividade dos batedores de carteira e afirmam ter sido agredidos e ameaçados pelos criminosos, informou o sindicato da categoria em nota.
Segundo um funcionário ouvido pela agência AFP, os ladrões sobem na torre "em grupos de quatro ou cinco pessoas", mas "às vezes chegam a 30", e costuma acontecer que "briguem entre eles".
Outro trabalhador contou que foi ameaçado por um dos ladrões quando tentou expulsá-lo do monumento. "Ele me disse: 'por que você não nos deixa trabalhar? Se você continuar com isso terá problemas'."
Os funcionários exigem "garantias formais por parte da direção de que vão tomar medidas eficazes para colocar fim a este flagelo que atinge diariamente muitos turistas".
A administração da Torre Eiffel confirmou esta situação e lamentou "que os visitantes já presentes na esplanada tenham sido penalizados". A direção disse ter uma "cooperação ativa" com a polícia para garantir a segurança dos funcionários e do público.
Esta é o segundo protesto dos funcionários contra a falta de segurança no monumento da capital francesa em dois anos. Em 2013, durante a campanha salarial, eles reclamaram do grande número de ladrões na recepção do ponto turístico.
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