quarta-feira, 13 de maio de 2015

JUSTIÇA

Missa lembra primeiro ano de morte do médico Artur Eugênio

Cirurgião foi encontrado morto às margens da BR-101, em Jaboatão. Colega de trabalho da vítima é o principal suspeito de ser o mandante do crime



Familiares e amigos de Artur Eugênio participaram da cerimônia na Igreja de Nossa Senhora de Fátima / Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Familiares e amigos de Artur Eugênio participaram da cerimônia na Igreja de Nossa Senhora de Fátima

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Uma missa celebrada na noite desta terça-feira (12) na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, na Ilha do Leite, área central do Recife, lembrou o primeiro ano de morte do médico Artur Eugênio de Azevedo Pereira, assassinado no dia 12 de maio de 2014 às margens da BR-101, na comunidade de Comporta, em Jaboatão dos Guararapes. Familiares e amigos do cirurgião participaram da cerimônia, a maior parte deles vestida com camisas brancas estampadas com o rosto de Artur e frases que pediam punição para os responsáveis pelo crime.

Alvino Luiz Pereira, pai de Artur Eugênio, contou que, apesar de ter passado por um ano difícil, está confiante no trabalho da Justiça. “Esse período tem sido muito sofrido para toda a família, mas temos muita fé em Deus e acreditamos que a Justiça está sendo feita. Esperamos que todos os responsáveis pela morte sejam presos, afinal, lugar de criminoso é na cadeia”, disse.
Cinco pessoas foram indiciadas pela morte de Artur Eugênio: Cláudio Amaro Gomes, Cláudio Amaro Gomes Júnior, Lyferson Barbosa da Silva, Jailson Duarte Cesar e Flávio Braz de Souza, este último morto durante uma troca de tiros com a polícia no último mês de fevereiro. Os demais estão presos aguardando julgamento.
As investigações apontam que a motivação do crime teria sido desavenças profissionais entre Artur e o também médico Cláudio Amaro Gomes. Cláudio Amaro Gomes Júnior, filho do cirurgião, afirmou recentemente que o pai não teria envolvimento com o crime e que teria apenas tentado dar um “susto” na vítima.

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