SHOW
Caetano e Vanessa não cantam juntos
Com shows realizados na sexta,no Chevrollet Hall, os cantores frustraram a expectativa de um número em comum
Artistas não cantaram juntos
Foto: Igo Bione
Nem por estarem na mesma cidade, no mesmo hotel e dividindo o mesmo backstage. Não foi dessa vez que o público pernambucano viu Vanessa da Mata terçar vozes com Caetano Veloso. Empresariados pela ex-mulher do baiano, Paula Lavine, os dois tinham deixado no ar a possibilidade de cantar uma ou duas músicas juntos, na noite da última sexta, quando foram foram atrações na casa de espetáculos Chevrolet Hall. Mas nem fizeram referências um ao outro diante da plateia.
Eram cerca de 22h quando Vanessa da Mata subiu ao palco com aquela (desculpem repetir a expressão de outro artigo, mas é inevitável) beleza que deveria ser proibida por lei, se não gerasse jurisprudência. Com um sorisso de iluminar o pavilhão e uma alegria transbordande de satisfação, apresentou, pela primeira vez no Recife, seu novo show Segue o som. O espetáculo já havia sido apresentando no Festival de Inverno de Garanhus.
O show traz uma sonoridade polifônica, com arranjos de muitas camadas musicais, dançante, eletrônicos sobre carimbós e outras brasilidades. Responsável pela direção musical, o figurino e todo o cenário floral que abriga um lustre e uma cortina de garrafas pet, Vanessa está inteira no espetáculo. Fica ainda mais magnética quando tira proveito da longa saia-cenário dourada com a qual gira para reforçar a sinuosidade das canções - novas intercaladas com os hits.
Já Caetano trouxe pela terceira vez seu show Abraçaço a Pernambuco. Ainda assim, houve gente desinformada o suficiente para não entender e sair do meio do concerto em que, com a banda Cê, Caetano fecha a trilogia de sua atual fase roqueira. A Bossa Nova é Foda, Funk Melódico, Império da Lei, Quando o Galo Cantou e Um Abraçaço foram recebidos com entusiasmo e apatia na mesma intensidade. A plateia só pareceia uma quando sucessos como Luz de Tieta apareceram para fechar a noite.
Os shows, aliás, foram "esfriados" com a divisão da plateia. Com a "pista" empurrada para o fundo e as mesas na parte frontal, a ala dos sentados deixou um grande espaço vazio na casa de shows enquanto a turma em pé se apertava lá atrás. A política de distribuição de público é algo que deve ser revisto pela casa de espetáculos.
Eram cerca de 22h quando Vanessa da Mata subiu ao palco com aquela (desculpem repetir a expressão de outro artigo, mas é inevitável) beleza que deveria ser proibida por lei, se não gerasse jurisprudência. Com um sorisso de iluminar o pavilhão e uma alegria transbordande de satisfação, apresentou, pela primeira vez no Recife, seu novo show Segue o som. O espetáculo já havia sido apresentando no Festival de Inverno de Garanhus.
O show traz uma sonoridade polifônica, com arranjos de muitas camadas musicais, dançante, eletrônicos sobre carimbós e outras brasilidades. Responsável pela direção musical, o figurino e todo o cenário floral que abriga um lustre e uma cortina de garrafas pet, Vanessa está inteira no espetáculo. Fica ainda mais magnética quando tira proveito da longa saia-cenário dourada com a qual gira para reforçar a sinuosidade das canções - novas intercaladas com os hits.
Já Caetano trouxe pela terceira vez seu show Abraçaço a Pernambuco. Ainda assim, houve gente desinformada o suficiente para não entender e sair do meio do concerto em que, com a banda Cê, Caetano fecha a trilogia de sua atual fase roqueira. A Bossa Nova é Foda, Funk Melódico, Império da Lei, Quando o Galo Cantou e Um Abraçaço foram recebidos com entusiasmo e apatia na mesma intensidade. A plateia só pareceia uma quando sucessos como Luz de Tieta apareceram para fechar a noite.
Os shows, aliás, foram "esfriados" com a divisão da plateia. Com a "pista" empurrada para o fundo e as mesas na parte frontal, a ala dos sentados deixou um grande espaço vazio na casa de shows enquanto a turma em pé se apertava lá atrás. A política de distribuição de público é algo que deve ser revisto pela casa de espetáculos.
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