sábado, 18 de outubro de 2014

Kobani registra mais bombardeios da coalizão e combates entre EI e curdos

Ações tiveram como alvo posições dos jihadistas ao leste da cidade.
Avanço de jihadistas sobre a Turquia intensificaram enfrentamentos.

Da EFE
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Fumaça sobe na cidade síria de Kobani neste sábado (18) (Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters)Fumaça sobe na cidade síria de Kobani neste sábado (18) (Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters)
Aviões da coalizão internacional efetuaram nas últimas horas deste sábado (18) dois ataques aéreos em zonas da cidade curdo-síria de Kobani, na fronteira da Turquia, onde seguem os conflitos entre rebeldes moderados e membros do grupo Estado Islâmico.
 
Os bombardeios tiveram como alvo posições dos jihadistas nos bairros ao leste da cidade enquanto, no norte, se concentraram os combates entre o EI e soldados da Unidade de Proteção do Povo Curdo (YPG, na sigla em língua curda), informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Os enfrentamentos se intensificaram depois de o EI lançar um ataque para tentar avançar rumo à passagem que faz fronteira com aTurquia, seu principal objetivo nos últimos há dias.
Também foram registrados confrontos no oeste da área onde se concentram os edifícios do governo local e de segurança de Kobani, situada na província de Aleppo.
Ao mesmo tempo, os jihadistas seguiram bombardeando zonas nos arredores de Kobani e próximas à passagem para a Turquia. Segundo o Observatório, há informações que indicam que o EI trouxe mais equipamentos de outras regiões em Aleppo e da província de Al Raqqah para reforçar a ofensiva.
Na mesma Al Raqqah, a coalizão fez ataques contra pontos próximos da cidade de Ain Issa.
De acordo com o Comando Central dos Estados Unidos (Centcom), foram sete ataques aéreos americanos contra o EI na Síria e outros dois das nações aliadas no Iraque. Seis deles ocorreram em Kobani, onde acertaram três edifícios dos jihadistas e destruíram dois veículos.
O chefe do Centcom, general Lloyd Austin, disse que o EI fez da tomada de Kobani seu principal objetivo, mas alertou que, apesar dos avanços da coalizão na recuperação de posições nos últimos dias, a cidade ainda pode cair nas mãos dos radicais.
O EI tem tentado tomar Kobani desde o último dia 16 de setembro.

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