Entidades de PMs e bombeiros grevistas arcarão com despesas da Força Nacional
Justiça Federal determina o bloqueio de mais de R$ 1 milhão em ação da AGU
Jedson Nobre/Arquivo Folha
Paralisação foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco
Pelo lado dos cabos e soldados, o argumento é que a associação está sob intervenção e não tinha poder de participar ou organizar o movimento grevista. De acordo com Jossemar Soares, um dos interventores da entidade, ainda não foi feita a notificação oficial, e a condenação não pode ser executada. A Associação de Praças e Policiais e Bombeiros também não recebeu notificação e acredita que a mesma é um exagero, pois já houve multa de R$ 100 mil por dia de paralisação por parte do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
Como argumento, a PRU5 explicou que a greve afronta o artigo 142 da Constituição Federal de 1988, que proíbe o militar de se sindicalizar e fazer greve. O órgão também citou o caos instaurado na Região Metropolitana do Recife e a decisão do TJPE que decretou a ilegalidade da greve.
A decisão da 3ª Vara Federal de Pernambuco reconheceu que “as associações tiveram participação na fomentação do movimento paredista e a responsabilidade de ambas deve ser apurada”, bem como que “os valores reservados em conta judicial deverão servir de garantia para eventual pagamento do ressarcimento”.
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