domingo, 27 de abril de 2014

Mobilidade urbana »Má educação prejudica convivência no trânsitoNa cidade onde a buzina substitui o palavrão, infrações de trânsito são cada vez mais invisíveis ao poder público

Tânia Passos - Diário de Pernambuco
Publicação: 27/04/2014 

Pedestre tenta aproveitar brecha entre os carros mesmo com sinal vermelho. Crédito: Blenda Souto Maior/D.P/D.A Press.
Pedestre tenta aproveitar brecha entre os carros mesmo com sinal vermelho. Crédito: Blenda Souto Maior/D.P/D.A Press.

Na guerra travada todos os dias no trânsito parece prevalecer a lei do mais “esperto”, aquele que sempre tenta tirar vantagem, mesmo que isso implique em não respeitar normas básicas do Código de Trânsito Brasileiro. A deseducação, que deveria ser no máximo uma exceção, é quase regra. Durante dois dias, o Diario flagrou cenas em cinco pontos distintos da Zona Norte da capital pernambucana: Avenidas Cruz Cabugá, Norte, Estrada de Água Fria e Derby. De tão corriqueiras, as infrações se tornaram invisíveis e muitas não são registradas pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). Mas podem causar risco de acidente e morte.

A velocidade além do limite permitido e o avanço do sinal vermelho são as infrações mais facilmente mensuradas em razão dos equipamentos eletrônicos, mas há outras, igualmente danosas, que ainda estão longe dos olhos dos agentes de trânsito, mesmo que se repitam todos os dias.

Na Avenida Cruz Cabugá duas faixas de pedestres e dois semáforos não têm sido suficientes para atender a pressa de pedestres, que se arriscam numa travessia perigosa com sinal fechado e carro passando. “Eu vou calculando o carro passar e atravesso. A gente perde muito tempo aqui”, disse a dona de casa Maria Celecina do Amaral, 59 anos. O pedestre tem 20 segundos para fazer a travessia e espera até cinco minutos o sinal abrir.

Leia a matéria completa na edição deste domingo do Diario de Pernambuco

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