São Paulo »Caso Joaquim: Polícia apreende computadores de casal
Publicação: 14/11/2013
A polícia de São Paulo apreendeu computadores da família do menino Joaquim Ponte Marques, encontrado morto em um rio cinco dias depois de seu desaparecimento, em Ribeirão Preto (SP). O objetivo é analisar os e-mails enviados pelo padrasto do garoto, Guilherme Longo, e pela mãe, Natália Ponte, que estão presos e são suspeitos da morte da criança. Os investigadores tentam confirmar se Guilherme Longo procurou na internet informações sobre superdosagem de insulina. Joaquim é diabético.
Natália contou à polícia que encontrou Guilherme pesquisando na internet sobre insulina. Poucos dias antes da morte da criança, a família havia descoberto que Joaquim tinha diabetes e que precisaria de doses diárias desse hormônio. Na terça-feira passada, segundo Natália, ela percebeu o desaparecimento do menino quando foi ao seu quarto, pela manhã, aplicar a dose matinal de insulina.
Uma das hipóteses investigada é que o garoto tenha sido morto por excesso de insulina. Laudos preliminares apontam que, apesar de ter sido encontrado em um rio, a 100 km do local do desaparecimento, não havia água nos pulmões de Joaquim, o que revela que ele já estava morto quando foi jogado na água.
Longo será ouvido novamente pela polícia nesta quarta-feira.
Na terça-feira, a Justiça autorizou o rastreamento de ligações telefônicas do casal e de pessoas próximas. A polícia pretende descobrir com quem Guilherme conversou na madrugada em que Joaquim desapareceu e se Natália passou a noite em casa dormindo, como ela alega. O padrasto já admitiu à polícia que saiu de casa na madrugada do sumiço do menino para tentar comprar drogas.
O pai de Guilherme, Dimas Longo, também vai ser investigado, segundo a TV Globo. O delegado responsável pela investigação está em posse de imagens de uma câmera de segurança que mostram Dimas saindo de carro da casa onde mora, durante a madrugada, no dia em que o menino desapareceu.
Segundo a TV Globo, as imagens não mostram quem estava dirigindo o carro de Dimas, mas ele disse em depoimento que teve um mau pressentimento com o filho e foi até a casa dele para saber se estava tudo bem.
Guilherme, de 28 anos, é o principal suspeito pela morte do garoto, que tinha três anos de idade. A mãe do menino o acusou de agressões e ameaças.
O advogado Antonio Carlos de Oliveira, que defende Guilherme Longo, disse que vai pedir uma acareação entre o seu cliente e a mãe de Joaquim. De acordo com Oliveira, o pedido de relaxamento da prisão de seu cliente não deve ser feito por medida de segurança - revoltados com o crime, populares ameaçam linchar Guilherme.
Depois de fazer o reconhecimento do corpo do filho no Instituto Médico Legal, Natália contou ao delegado Paulo Henrique Martins de Castro e ao promotor Marcus Tulio Alves Nicolino que o marido era agressivo e via a criança como um "pedacinho do ex-marido", Arthur Paes, pai de Joaquim. O garoto morava com a mãe, o padrasto e o irmão, um bebê de quatro meses, filho de Natália e Guilherme.
Natália contou à polícia que encontrou Guilherme pesquisando na internet sobre insulina. Poucos dias antes da morte da criança, a família havia descoberto que Joaquim tinha diabetes e que precisaria de doses diárias desse hormônio. Na terça-feira passada, segundo Natália, ela percebeu o desaparecimento do menino quando foi ao seu quarto, pela manhã, aplicar a dose matinal de insulina.
Uma das hipóteses investigada é que o garoto tenha sido morto por excesso de insulina. Laudos preliminares apontam que, apesar de ter sido encontrado em um rio, a 100 km do local do desaparecimento, não havia água nos pulmões de Joaquim, o que revela que ele já estava morto quando foi jogado na água.
Longo será ouvido novamente pela polícia nesta quarta-feira.
Na terça-feira, a Justiça autorizou o rastreamento de ligações telefônicas do casal e de pessoas próximas. A polícia pretende descobrir com quem Guilherme conversou na madrugada em que Joaquim desapareceu e se Natália passou a noite em casa dormindo, como ela alega. O padrasto já admitiu à polícia que saiu de casa na madrugada do sumiço do menino para tentar comprar drogas.
O pai de Guilherme, Dimas Longo, também vai ser investigado, segundo a TV Globo. O delegado responsável pela investigação está em posse de imagens de uma câmera de segurança que mostram Dimas saindo de carro da casa onde mora, durante a madrugada, no dia em que o menino desapareceu.
Segundo a TV Globo, as imagens não mostram quem estava dirigindo o carro de Dimas, mas ele disse em depoimento que teve um mau pressentimento com o filho e foi até a casa dele para saber se estava tudo bem.
Guilherme, de 28 anos, é o principal suspeito pela morte do garoto, que tinha três anos de idade. A mãe do menino o acusou de agressões e ameaças.
O advogado Antonio Carlos de Oliveira, que defende Guilherme Longo, disse que vai pedir uma acareação entre o seu cliente e a mãe de Joaquim. De acordo com Oliveira, o pedido de relaxamento da prisão de seu cliente não deve ser feito por medida de segurança - revoltados com o crime, populares ameaçam linchar Guilherme.
Depois de fazer o reconhecimento do corpo do filho no Instituto Médico Legal, Natália contou ao delegado Paulo Henrique Martins de Castro e ao promotor Marcus Tulio Alves Nicolino que o marido era agressivo e via a criança como um "pedacinho do ex-marido", Arthur Paes, pai de Joaquim. O garoto morava com a mãe, o padrasto e o irmão, um bebê de quatro meses, filho de Natália e Guilherme.
diario pe
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