sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Apesar de ameaças do dólar, casas de câmbio esperam movimento 25% maior

Estimativa do setor é que 23,4% das pessoas optem por destinos fora do País

15/11/2013  - Kleber Nunes, da Folha de Pernambuco
André Nery/ArquivoFolha
Turista deve levar 30% em espécie e 70% em cartão de débito, recomenda Pragana
Mesmo com a ameaça de que o Dólar chegaria perto de R$ 2,60 no fim do ano - o que levou muita gente a antecipar a compra da moeda estrangeira no início do segundo semestre - as casas de câmbio esperam ter um aumento de até 25% no movimento nos próximos dois meses. O crescimento de vendas deve manter a média dos últimos anos, ainda que a expectativa do Ministério do Turismo seja de que apenas 23,4% das pessoas que vão viajar nesse período saiam do País. Outra aposta do setor é a de que os cliente optem pelo chamado CashPassport.
O produto que começou a chegar agora no Nordeste é um cartão capaz de ser recarregado com até 11 moedas, e que pode ser utilizado como débito ou ainda sacar o dinheiro. Além da vantagem de evitar que a pessoa ande com muito dinheiro, a compra da moeda estrangeira nessa modalidade sai um pouco mais barata. Se por o viajante passar de um país para outro que tenha uma moeda diferente, o cartão faz a conversão automaticamente.
“A recomendação é que o cliente viaje com 70% do que vai gastar no cartão e 30% em espécie. Com o cartão a melhor opção é usá-lo como débito, pois evita o pagamento da taxa de US$ 2,50 em caso de saque”, explicou o especialista da Recife Câmbio, Pedro Pragana.
Seja o CashPassport ou em espécie a recomendação para quem vai viajar ao exterior e ainda não comprou a moeda estrangeira é que o faça em parcelas. “O Dólar, por exemplo, é muito imprevisível, então para não comprá-lo tão caro o interessante é que o cliente vá acompanhando a cotação e compre aos poucos, em dias diferentes”, recomendou Pragana.
No caso de compra de moedas menos comuns como franco suíço, iene e dólar neozelandês, o indicado é que a pessoa se informe com antecedência se a casa de câmbio dispõe da quantia que ela deseja trocar. Pragana lembra que ao viajar, o turista deve levar uma moeda estrangeira que seja aceita no país que será visitado ou que possa facilmente ser trocada por outras.
folha pe

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