Detentos da Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá, também realizam tumulto
Movimento começou pacífico, mas terminou em tiros e arremesso de pedras, à tarde
-
Júlia Montenegro, do FolhaPE
Jedson Nobre/Folha de Pernambuco
Reeducandos ocuparam lajes. Assim como no Complexo do Curado, objetivo é cobrar celeridade nos julgamentos
Assim como os detentos do Complexo Prisional do Curado, no Recife, os reeducandos da Penitenciária Professor Barreto Campelo, na Ilha de Itamacará, na Região Metropolitana, também realizam um protesto desde a manhã desta terça-feira (20). O objetivo é cobrar celeridade no julgamento dos processos penais. Apesar de ter começado tranquilo, o movimento se radicalizou à tarde.
Por volta das 16h, foram ouvidos tiros e gritos no interior da unidade. Os presos lançaram pedras contra policiais do 17º Batalhão da Polícia Militar, que tentavam conter o tumulto. Por conta disso, mais militares chegaram, inclusive, de outros batalhões e do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati). Uma ambulância do Corpo de Bombeiros também se encontra na área para atender possíveis feridos.
Conforme informações extraoficiais, a manifestação ficou violenta porque os detentos teriam sido impedidos de invadir o Pavilhão A, onde ficam presos que correm risco de morte. Eles também teriam destruído algumas paredes da capela do presídio para lançar pedras contra policiais.
Motivações
Pela manhã, quando o protesto ainda era pacífico, os presos se concentraram nos telhados dos pavilhões. Eles cobraram a presença do juiz da 2ª Vara de Execuções Penais, Cícero Bittencourt, que está de férias. Também reclamaram da superlotação e de falhas estruturais na unidade. À tarde, o promotor da Vara de Execuções Penais, Marcellus Ugiette, entrou na unidade para negociar o fim do movimento.
Pela manhã, quando o protesto ainda era pacífico, os presos se concentraram nos telhados dos pavilhões. Eles cobraram a presença do juiz da 2ª Vara de Execuções Penais, Cícero Bittencourt, que está de férias. Também reclamaram da superlotação e de falhas estruturais na unidade. À tarde, o promotor da Vara de Execuções Penais, Marcellus Ugiette, entrou na unidade para negociar o fim do movimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário