Acidente com avião de pequeno porte deixa seis pessoas feridas em Igarassu, na RMR
Além do piloto e copiloto, estavam quatro pessoas que iriam saltar de paraquedas -
Júli
Montenegro, com informações de Belisa Parente
Peu Ricardo/Folha de Pernambuco
Um avião monomotor PR-YKS - Cessna 182K Skylane precisou fazer um pouso forçado na manhã deste sábado (1º) em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. O acidente aconteceu bem perto do aeródromo Coroa do Avião, após a decolagem, por volta das 10h30. A aeronave particular conduzia seis pessoas para salto de paraquedas, dentre elas dois instrutores e duas praticantes, além do piloto e copiloto. Não houve mortos.
Das seis pessoas, três foram socorridas para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby, na área Central do Recife. O piloto Jaci Martins da Silva Filho, de 69 anos, sofreu traumatismo craniano e permanece na unidade de saúde. Ele recebeu uma sutura no ferimento, e já se encontra estável aguardando outros exames. Já as enfermeiras Erica Cristiane Gomes de Lima e Gabriela Peixoto de Araújo, que iam saltar de paraquedas, foram atendidas no HR, mas receberam alta na tarde deste sábado. Um instrutor de paraquedismo sofreu ferimentos na cabeça e está internado no Hospital Esperança, Zona Norte do Recife. O outro instrutor e o copiloto se feriram levemente e não precisaram de socorro hospitalar.
A causa do acidente ainda não foi esclarecida. Peritos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) estiveram no local do acidente, na tarde deste sábado, para colher materiais. Segundo o major Wellington da Silva, o piloto fez o pouso forçado após perceber problemas mecânicos que ainda não foram identificados. "A investigação da gente tem o objetivo de gerar a prevenção para que não ocorram novos acidentes", revelou. Ainda de acordo com o major, será instaurado um processo investigatório para definir as causas do acidente.
A aeronave, que era nova, não pegou fogo. Foram encontrados pertences das vítimas, como celulares e câmeras filmadoras, que seriam utilizados para registrar os saltos. Um paraquedista, que é amigo dos que iam saltar, informou que o comandante foi um heroi por conseguir salvar todos os passageiros da aeronave. O local permanece isolado até que o dono da aeronave providencie a retirada do avião.
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