Paraná fica em segundo lugar na geração de empregos
Rentabilidade da agroindústria é responsável pelo bom desempenho na geração de empregos no interior
O Paraná é o segundo Estado que mais gerou empregos formais neste primeiro mês de 2014, atrás apenas de Santa Catarina. No total, a diferença entre contratações e desligamentos resultou em um saldo positivo: 11.991 novos empregos foram gerados no Estado, com crescimento de 0,44% em relação ao mês anterior. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Londrina é a terceira cidade do Estado com melhor desempenho e saldo de 978 empregos, atrás de Curitiba (2.013) e Maringá (1.518). O interior gerou mais postos de trabalho que a Região Metropolitana de Curitiba (RMC), com um total de 8.561 empregos e crescimento de 0,53%. Os setores de Indústria da Transformação, Serviços e Construção Civil foram os que mais se destacaram.
Para o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), os resultados do Caged mostram grandes benefícios ao Estado. Entre eles, está o fato de o setor de Indústria da Transformação oferecer salários mais altos e de ter reflexos sobre outros setores da economia, como o de Serviços.
O setor de Serviços foi o segundo maior destaque do Estado, com oferta de 5.072 novos postos de trabalho. De acordo com Castro, os bons resultados da Indústria da Transformação podem ter relação com os investimentos anunciados para o setor no Paraná.
Já o Comércio teve o pior desempenho em janeiro deste ano - sofreu queda de 2.448 postos, seguido da Agropecuária (-504 postos). As perdas no Comércio foram registradas em todo o País, o que, de acordo com avaliação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tem relação com o período do ano. "As contratações em janeiro diminuem em relação a dezembro", comenta Castro, do Ipardes.
Para o economista, o bom desempenho na geração de empregos no interior do Paraná se deve, entre outros fatores, à rentabilidade da agroindústria. Por isso, as perspectivas para o decorrer do ano são otimistas. "A agroindústria conta com safra recorde e os preços internacionais do setor continuam bons."
Na visão da economista Katy Maia, professora do Departamento do Economia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), o fato de Santa Catarina e Paraná terem liderado a geração de empregos formais no País surpreende, uma vez que o setor que mais se destacou foi a Indústria da Transformação, cujos maiores polos estão localizados na Região Sudeste. No total, a Região Sul foi a que teve maior expansão, com geração de 39,9 mil postos de trabalho. "São notícias promissoras. Subentende-se que nossa força de trabalho está mais preparada para preencher vagas e que empresários da região estão mais confiantes."
Continue lendo:
- Saldo é de 29,6 mil vagas
Londrina é a terceira cidade do Estado com melhor desempenho e saldo de 978 empregos, atrás de Curitiba (2.013) e Maringá (1.518). O interior gerou mais postos de trabalho que a Região Metropolitana de Curitiba (RMC), com um total de 8.561 empregos e crescimento de 0,53%. Os setores de Indústria da Transformação, Serviços e Construção Civil foram os que mais se destacaram.
Para o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), os resultados do Caged mostram grandes benefícios ao Estado. Entre eles, está o fato de o setor de Indústria da Transformação oferecer salários mais altos e de ter reflexos sobre outros setores da economia, como o de Serviços.
O setor de Serviços foi o segundo maior destaque do Estado, com oferta de 5.072 novos postos de trabalho. De acordo com Castro, os bons resultados da Indústria da Transformação podem ter relação com os investimentos anunciados para o setor no Paraná.
Já o Comércio teve o pior desempenho em janeiro deste ano - sofreu queda de 2.448 postos, seguido da Agropecuária (-504 postos). As perdas no Comércio foram registradas em todo o País, o que, de acordo com avaliação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tem relação com o período do ano. "As contratações em janeiro diminuem em relação a dezembro", comenta Castro, do Ipardes.
Para o economista, o bom desempenho na geração de empregos no interior do Paraná se deve, entre outros fatores, à rentabilidade da agroindústria. Por isso, as perspectivas para o decorrer do ano são otimistas. "A agroindústria conta com safra recorde e os preços internacionais do setor continuam bons."
Na visão da economista Katy Maia, professora do Departamento do Economia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), o fato de Santa Catarina e Paraná terem liderado a geração de empregos formais no País surpreende, uma vez que o setor que mais se destacou foi a Indústria da Transformação, cujos maiores polos estão localizados na Região Sudeste. No total, a Região Sul foi a que teve maior expansão, com geração de 39,9 mil postos de trabalho. "São notícias promissoras. Subentende-se que nossa força de trabalho está mais preparada para preencher vagas e que empresários da região estão mais confiantes."
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- Saldo é de 29,6 mil vagas
Mie Francine Chiba
Reportagem Local
Reportagem Local
folha de londrina
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