terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

CRIME

Vigilante é preso com habilitação falsa no bairro do Curado, no Recife

O acusado, que também é pescador, foi levado para o Cotel, em Abreu e Lima, onde fica à disposição da justiça

Publicado em 25/02/2014



Do JC Online

 / Foto: Divulgação/PRF

Foto: Divulgação/PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu na manhã da última segunda-feira (24) um vigilante acusado de portar uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa. Edvaldo Francelino dos Santos, de 38 anos, foi detido por volta das 9h, durante fiscalizações de rotina na BR-101, próximo a Ceasa, no bairro do Curado, no Recife. O acusado, que também é pescador, foi levado para o Cotel, em Abreu e Lima, onde fica à disposição da justiça.
Edvaldo seguia em um Ford Fiesta preto, quando avistou a blitz da PRF e tentou fugir da fiscalização. Percebendo a manobra proibida, os policiais perseguiram o vigilante e o detiveram. Ao checar a sua numeração da CNH, ficou constatado que o nome de Edvaldo não constava na Base de Índice Nacional de Condutor (BIN), o que levou a polícia a considerar que a habilitação era falsa.
Chegando na Delegacia da PRF, no Curado, os policiais pediram que Edvaldo lesse um cartaz na parede, mas o acusado não conseguiu, o que indicou que ele é analfabeto. Segundo o Detran, para retirar habilitação, além de outras condições, é preciso saber ler e escrever.
Se condenado, o vigilante poderá pegar de 2 a 6 anos de prisão por uso de documentação falsa e ainda pode pagar multa.
Durante o interrogatório, o acusado informou que é pescador, mas que atualmente estava trabalhando como vigia em uma pousada. Quando foi à praia de Acaú, na Paraíba, conheceu um homem de São Paulo, no final de 2013, que lhe ofereceu uma CNH por R$ 800, mediante fornecimento de seus documentos pessoais e uma foto 3x4.
O paulista informou que arrumaria a CNH em virtude de conhecer pessoas influentes dentro do Detran de São Paulo. Depois de um tempo, a habilitação foi enviada ao vigilante via Sedex. O problema é que Edvaldo destruiu a caixa da encomenda, impossibilitando a identificação do endereço de onde partiu a correspondência.

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