Reforço »Equipe formada por especialistas norte-americanos irá ajudar nas investigações do acidente
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Crédito: Tânia Regis/Agência Brasil |
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), os especialistas que estão no país são do National Transportation Safety Board (NTSB), maior autoridade norte-americana de investigações de acidentes aéreos, da Federal Aviation Administration (FAA), agência governamental dos Estados Unidos responsável pelos regulamentos e todos os aspectos da aviação civil nos EUA, um técnico da Pratt & Whitney, empresa canadense fabricante do motor do avião, um representante da Transportation Safety Board of Canada (TBS), agência de investigação de acidentes aéreos do Canadá e, por fim, um especialista da Cessna Aircraft Company, empresa fabricante do avião.
Este último irá trabalhar prioritariamente com a caixa-preta da aeronave, modelo Cessna 560XL Plus. Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, esse apoio é normal em acidentes e está previsto na Convenção de Chicago, da qual o Brasil faz parte desde 1944. No documento da convenção, que pode ser acessado na parte de legislação do site da Cenipa (http://www.cenipa.aer.mil.br) é prevista a "atuação de representantes acreditados do país responsável pela fabricação do avião e os países fabricantes de seus componentes".
O reforço deve diminuir o tempo das respostas, uma vez que a equipe traz consigo informações específicas sobre o funcionamento do avião. O grupo está em Brasília, mas poderá ir até Santos, local do acidente, durante este sábado.Vale lembrar que na manhã da última sexta-feira, a FAB informou que os áudios captados na caixa-preta da aeronave não são referentes ao voo realizado no dia 13. Os dados do gravador poderiam ser peça-chave para elucidar o acidente. O modelo da aeronave acidentada também não registra dados técnicos dos comandos realizados pelos pilotos nos voos.
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