GUSTAVO LUCCHESI/BLOG DE PRIMEIRA
Uma das maiores certezas com esta Copa no Brasil é que o tão propagado “Padrão-Fifa” não é nem um pouco barato. Ele não respeita inflação, moeda ou sua cotação, ele trabalha praticamente com um único patamar para o mundo inteiro. Nesta segunda-feira, a Fifa divulgou oficialmente os preços dos produtos que estarão á venda nos estádios brasileiros. E se alguém se assustou na Copa das Confederações, pode coçar um pouco mais o bolso que alguns “trocadinhos” foram acrescidos.
O famoso cachorro-quente sem molho, que custava a bagatela de R$ 8, custará R$ 10 na Copa do Mundo. O mesmo acréscimo foi para os refrigerantes, que passaram de R$ 6 para R$ 8, por 600 ml.
E para tristeza dos brasileiros, a cervejinha também aumentou, com a importada Budweiser custando R$ 13. Já a nacional Brahma sairá por R$ 10. Outro preço que impressiona é do saquinho de amendoim salgado, que sairá por nada mais nada menos que R$ 8. Quem não fica atrás é a pipoca, que custará R$ 10.
TRADUÇÕES
Além dos preços, as traduções para inglês de comidas típicas do Brasil também chamou a atenção no cardápio da Fifa. O nosso “bolo de rolo” passou a se chamar “bolo de goiaba (Guava Cake)”. A tapioca permaneceu com o seu nome mesmo em inglês. Seria complicado traduzir.
Mas o que ficou estranho mesmo foi o biscoito de polvilho, que estará à venda no Maracanã. A iguaria foi traduzida para “Savoury and sweet biscuits”. Numa tradução livre, ficaria algo como “Biscoitos não-doce e doce”. Não é brincadeira o que vai ter de gringo perguntando: “Sim, o que não é doce é o que? Amargo, salgado?”.
Para encerrar, em Salvador, a nossa cocada ganhou o nome de “Coconut sweet”, ou “Doce de coco”, simples assim.