quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Abelardo da Hora é enterrado

Familiares e parentes prestaram uma última homenagem ao artista plástico

 - Thulio Falcão, com informações de Marina Suassuna, da Folha de Pernambuco

    O enterro do escultor Abelardo da Hora, que faleceu na manhã da terça-feira (23) por insuficiência cardio respiratória, foi marcado pela simplicidade. Familiares e amigos do artista pernambucano estiveram no Cemitério de Santo Amaro, no Centro do Recife, nesta quarta-feira (24), e prestaram uma última homenagem. O corpo de Abelardo estava sendo velado no plenário da Alepe desde à tarde da terça (23).
    Felipe Ribeiro/Folha de Pernambuco
    Família e amigos do artistas compareceram ao enterro
    Em conversa com a imprensa, Abelardo da Hora Jr., filho do artista, ressaltou a importância do pai na história de Pernambuco. "Recife não fica mais tão bela sem a continuidade das obras do meu pai. Nossa família vai se empenhar para que o Instituto seja posto em prática e aberto para visitação pública como ele sempre quis". O escritor Marcelo Mário de Melo também prestou homenagem ao falar da necessidade de preservar a memória do escultor.
    Dos problemas de saúde enfrentados pelo artista plástico, internado há mais um mês no Hospital Memorial São José, no bairro da Boa Vista, área central do Recife, Abelardo Jr. e família esperavam pela recuperação do escultor. "Os problemas começaram por conta dos materiais que ele utilizava para produzir suas obras no ateliê. Tínhamos a expectativa de que ontem (terça) ele saísse do quarto do hospital. Mas não aconteceu", disse.
    Abelardo deu entrada no Hospital Memorial São José para tratar de uma virose. O artista enfrentou, neste período, uma pneumonia, uma infecção pulmonar e um AVC. Nascido em 31 de julho de 1924, no município de São Lourenço da Mata, o artista foi radicado recifense na década de 1930. Irmão do cantor Claudionor Germano, o artista plástico, professor, poeta, escultor, desenhista, gravurista e ceramista começou a carreira na década de 1940. Suas obras com teor social encontram-se em vários pontos da cidade do Recife.
    O artista plástico casou-se em 1948 com a poetiza Margarida Lucena (falecida em 2010) e teve sete filhos: Lenora (1949), Sandra (1950), Lêda (1952), Ana (1954), Sara (1955), Abelardo Filho (1959) e Iuri (1961).

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