domingo, 1 de junho de 2014

Polícia Federal prende quatro envolvidos em esquema ilegal de venda de remédios

Farmácias no Grande Recife foram autuadas e uma chegou a ser fechada

- Luiz Filipe Freire, com informações de Katarina Bandeira, da Folha de Pernambuco

Divulgação/PF
Medicamentos de vários tipos, entre eles, alguns de tarja preta, foram apreendidos na operação Superdose
A Polícia Federal (PF), através da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), prendeu quatro pessoas envolvidas em um esquema ilegal de venda de medicamentos. As detenções foram resultado da operação Superdose, deflagrada na manhã desta sexta-feira (30) em parceria com a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa). Oito mandados de busca e apreensão foram expedidos. Três farmácias situadas na Região Metropolitana do Recife foram autuadas. Outra chegou a ser fechada durante a ofensiva. As investigações duraram dois meses.
No início da tarde, na apresentação dos suspeitos à imprensa, a PF explicou como funcionava o esquema. Conforme as informações repassadas, o líder da quadrilha utilizava a licença da farmácia de um irmão para conseguir medicamentos que necessitam de autorização especial para a comercialização. Esses produtos eram repassados para pessoas físicas e para outros estabelecimentos que não tinham a autorização. Os outros homens presos foram um representante comercial, um vendedor e um farmacêutico. Nenhum dos envolvidos teve o nome divulgado. 
Ao todo, três mil caixas de remédios foram apreendidas na operação. Foram recolhidos, principalmente, medicamentos de uso controlado - que têm a venda permitida apenas com retenção de receita médica. Além disso, alguns desses itens eram contrabandeados. Todos foram encaminhados à Apevisa.
Os estabelecimentos autuados ficam nos bairros do Torreão, no Recife, e de Jardim Atlântico, em Olinda. Uma farmácia em Camaragibe também sofreu sanções por não ter licença para vender os medicamentos. Já outra drogaria, situada no bairro de San Martin, na Zona Oeste da Capital, foi fechada por não ter um farmacêutico responsável. De acordo com a Apevisa, a multa para esses estabelecimentos pode variar de R$ 2,5 mil a R$ 1,5 milhão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário