Governo diz que reajuste da conta de luz será de
2,6%
Preocupado com a repercussão do impacto do aumento das contas de luz em meio à campanha eleitoral, o governo se apressou em divulgar, na quarta-feira (30), um reajuste menor que o esperado pelo mercado e diferente do divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse que o efeito do empréstimo bancário às distribuidoras será inferior ao previsto porque terá um abatimento. Nas contas dele, a tarifa de energia elétrica deve aumentar 2,6% em 2015, 5,5% em 2016 e 1,4% em 2017. A iniciativa causou mal-estar em outras instâncias do governo, já que o processo de reajuste tarifário é uma atribuição da Aneel, e não do ministério.
Um dia antes, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, havia informado que os financiamentos às concessionárias elevará a conta de luz em 8 pontos porcentuais em 2015 e 2016. Rufino não fez nenhuma previsão sobre o reajuste global esperado para os próximos anos. Não há, segundo ele, como fazer a conta no momento.
A conta, porém, foi apresentada ontem por Zimmermann no ministério. O empréstimo custará ao consumidor R$ 5,9 bilhões em 2015, R$ 10,5 bilhões em 2016 e R$ 6,7 bilhões em 2017. Ao todo, serão R$ 23,1 bilhões, pois o valor incluiu os juros sobre o financiamento total de R$ 17,7 bilhões.
DEDUÇÕES - De acordo com o secretário executivo do MME, esses valores serão deduzidos pela devolução das concessões da Cesp, Cemig e Copel, que se encerram nos próximos três anos. Essas empresas não aceitaram renovar antecipadamente seus contra
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