domingo, 18 de novembro de 2012


Consumo »Comércio do Centro do Recife já está pronto para as vendas de NatalAinda falta mais de um mês da festas de fim de ano, mas o cenário da capital recifense já foi tomado pelo clima natalino. Enquanto guirlandas e árvores enfeitam as lojas, o pernambucano começa a gastar antes do 13º salário sair

No bairro de São José, no Centro da cidade, os preços das árvores variam de R$ 10,99 a R$ 84 (Maria Eduarda Bione/Esp.DP/D.A Press)
No bairro de São José, no Centro da cidade, os preços das árvores variam de R$ 10,99 a R$ 84
O centro do Recife já está em clima natalino. Apesar de a venda dos artigos de Natal ainda estar restrita a algumas lojas, os consumidores já saem para as ruas da capital pernambucana com sacolas que acomodam desde pequenos enfeites a grandes árvores. E pode parecer cedo, mas a expectativa é que o faturamento neste fim de ano aumente entre 6% e 8% em relação ao mesmo período de 2011, de acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL-Recife).

Joselito Antônio Gomes, de 42 anos, é comerciante e tem um quiosque na Praça do Carmo, no Centro do Recife, há dois anos.  Hoje, ele vende artigos de Natal junto  à sobrinha, Alane Maria, 17. Mas quem pensa que as vendas de Joselito acabam quando o Natal termina está enganado: é que, a cada época do ano, ele renova o quiosque onde trabalha, a começar pelos produtos.
O vendedor Joselito Gomes e a sobrinha Alane Maria já mudaram a cara do quiosque onde trabalham, na Praça do Carmo, com os artigos natalinos  (Maria Eduarda Bione/Esp.DP/D.A Press)
O vendedor Joselito Gomes e a sobrinha Alane Maria já mudaram a cara do quiosque onde trabalham, na Praça do Carmo, com os artigos natalinos
Em janeiro, materiais escolares entram em cena; em junho, de olho no Natal, o comerciante vende fogos de artifício; agosto, para ele, é o mês das frutas, e em novembro, finalmente, é a vez de tirar proveito do clima de Natal. “Em novembro, os produtos de Natal saem bem mais em conta. Mas no começo de dezembro, que é quando começa o pique mesmo, os preços aumentam. É que o brasileiro, além de depender do 13º salário, tem esse hábito de comprar tudo de última hora”, explica.

Para evitar ser vítima da alta demanda - e pagar mais caro por isso -, a vigilante Mariana Soares antecipou as compras dos enfeites. “Os preços estão mais salgados do que no ano passado. Comprei uma árvore menor, os enfeites têm de caber no orçamento”, comenta.

Na loja Súper Útil, no bairro de São José, os pinheiros de Natal variam de acordo com o tamanho. Uma árvore de um metro custa R$ 10,99, enquanto a de dois metros chega a R$ 84. O pisca-pisca, por sua vez, pode variar de R$ 3,99 a R$ 22. As tradicionais bolas são vendidas por preços que variam entre R$ 4,99 e R$ 8,99. Já o tradicional Papai Noel sai das prateleiras mais barato, por até R$ 2,99.

O diretor da CDL-Recife, Fred Leal, diz que, desde o último dia 11, o comércio já funciona de domingo a domingo, das 9h às 17h. Para os consumidores, a dica de Fred é buscar adequar o orçamento à conta. “Por outro lado, para os lojistas, é importante consultar o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) antes de fechar uma compra, para checar se o consumidor está inadimplente”, recomenda.
FONTE DIARIO DE PERNAMBUCO

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