terça-feira, 22 de dezembro de 2015

BAÍA DO SUESTE

Turista paranaense perde o antebraço em ataque de tubarão em Fernando de Noronha

Este é o primeiro ataque do tipo que ocorre na ilha. Vítima será encaminhada para o Hospital da Restauração nesta terça-feira


Do JC Online

Com informações do NE10

Acidente foi registrado na na Baía do Sueste / Foto: Alexandro Auler/ Acervo JC Imagem

Acidente foi registrado na na Baía do Sueste

Foto: Alexandro Auler/ Acervo JC Imagem


Um turista paranaense de 33 anos e identidade não revelada foi vítima de um ataque de tubarão na tarde desta segunda-feira (21) na Baía do Sueste, no Arquipélago de Fernando de Noronha. De acordo com a assessoria de imprensa da administração da ilha, devido aos ferimentos, o jovem perdeu o antebraço, mas o seu quadro de saúde é considerado estável.
Testemunhas informaram que o acidente teria ocorrido quando o turista realizava um mergulho em apneia. Após o ataque, o homem foi levado para o Hospital São Lucas, única unidade de saúde da ilha. Lá, ele foi atendido pela equipe médica local, com reforço de um cirurgião, um ortopedista e um anestesista, que estavam na ilha a passeio. 
Como não são permitidos voos noturnos saindo de Noronha, a vítima só seria transferida para o Recife hoje, por volta das 5h, em uma UTI aérea. Ao chegar à capital pernambucana, ele será encaminhado para o Hospital da Restauração, no Derby.
De acordo com o engenheiro de pesca e curador do Museu do Tubarão localizado em Noronha, Leonardo Veras, investigações serão realizadas hoje para identificar o que pode ter acontecido no momento do ataque, que é o primeiro do tipo na ilha turística.
“Ainda estamos num momento de investigação. Não se sabe o que aconteceu, qual a espécie de animal envolvido. Ainda não sabemos se a vítima estava com algum tipo de isca na mão, se tentou tocar o animal ou se foi um movimento investigativo do tubarão”, explicou o pesquisador.
Veras ressaltou ainda que as espécies de tubarão mais comuns em Fernando de Noronha são Limão, Lixa, dos Recifes e, eventualmente, Tigre. Em maio, em entrevista para o NE10, o pesquisador decretou: “tubarão não é feito para comer gente. Aqui temos um ambiente equilibrado e pequena invasão humana no mar. Além disso, a água cristalina faz com que o tubarão identifique o humano e não o ataque”.

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