segunda-feira, 15 de julho de 2013

Entrevista »Elizabeth Savalla comenta os 38 anos de carreira e fala sobre sua aparênciaA atriz se considera sem vaidades e sempre a serviço quando o assunto é trabalho

Publicação: 15/07/2013 09:30 Atualização:

Elizabeth Savalla equilibra drama e humor na trama das nove. Foto: Pedro Paulo Figueiredo/CZN/Divulgação
Elizabeth Savalla equilibra drama e humor na trama das nove. Foto: Pedro Paulo Figueiredo/CZN/Divulgação

Destaque em Amor à Vida, Elizabeth Savalla se mantém a serviço da arte e distante de qualquer afetação Elizabeth Savalla é articulada e sem papas na língua. Não é à toa que seus maiores trunfos morem em sua independência artística e na diversidade dos personagens que acumula ao longo da carreira. No ar em sua 21ª novela na Globo, Savalla acredita que tudo só foi possível a partir de sua predileção por um caminho mais complexo e artístico.

"Me acho feia e torta. E se você é atriz e não é bonita, é preciso estudar, pesquisar, ler muito. Sou do tipo sem vaidades e que está sempre a serviço do papel", assume, com modéstia, a atriz de traços finos e elegantes. Intérprete da despudorada Márcia, ou a ex-chacrete Tetê Parachoque-Paralama, aos 58 anos, Savalla se mostra distante da crise de personagens que tantas outras atrizes de sua geração reclamam e se diz surpreendida com o tom tragicômico do papel.


Você completa 38 anos de carreira. O que a leva a aceitar novos trabalhos e personagens?

Primeiro, o salário (risos). Mantenho uma boa relação com a empresa e recebo em troca os bons personagens que me são confiados. Funciono dessa forma e é uma justa relação de troca. Nunca trabalhei em nenhuma outra emissora e sou contratada da casa, ininterruptamente, desde Gabriela (1975). Além disso, é uma novela do Walcyr, que está estreando no horário das nove. Eu não conseguiria recusar.

Amor à vida é seu oitavo trabalho consecutivo sob o texto do Walcyr. Como você encara essa ligação entre atriz e autor?
Eu gosto de trabalhar com quem me oferece material necessário para a minha atuação. E o Walcyr faz isso. Eu o conheci através do Walter Avancini, que trabalhou com ele na Manchete e o trouxe para a Globo. Em A padroeira, ficamos mais próximos por causa do Avancini, que já estava muito doente quando dirigiu a novela e faleceu com a trama no ar. A partir daí, Walcyr me chama para tudo que escreve, de Sítio do Pica Pau Amarelo ao folhetim das nove. E me oferece tipos variados e instigantes.
fonte diario de pernambuco

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