JUSTIÇA
Pedro Corrêa vai poder trabalhar, mas de tornozeleira
Ex-deputado federal, preso em Canhotinho, poderá trabalhar de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30, e nos sábados, das 8h às 12h
Publicado em 23/04/2014, às 17h30
Do JC Online
Com informações da repórter Mariana Mesquita
Decisões foram anunciadas pelo juiz Luiz Rocha
Foto: Edmar Melo/JC Imagem
O ex-deputado federal Pedro Corrêa Neto, 67 anos, preso no Centro de Ressocialização do Agreste, em Canhotinho, vai poder trabalhar como médico radiologista de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30, e nos sábados, das 8h às 12h. A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira pelo juiz titular da 1ª Vara de Execuções Penais, Luiz Rocha. Pedro Corrêa vai receber três salários mínimos mais comissáo por produtividade. Ele vai atuar na Clínica Armando Queiroz Monteiro, em Garanhuns, que pertence ao prefeito Izaías Régis. O serviço começa assim que forem tomadas as medidas legais entre o presídio e a clínica.
O juiz negou o pedido do réu para trabalhar sem tornozeleira. O ex-deputado alegou constrangimento, mas o magistrado argumenta que o monitoramento é para qualquer detento em regime semiaberto e não há exceções. Luiz Rocha tambem negou o pedido de Pedro Corrêa para fazer um curso superior em administração hospitalar. Ele argumentou que se o preso estudar e trabalhar vai transformar o centro de ressocialização apenas em dormitório, já que ficará o dia inteiro fora.
O ex-deputado federal Pedro Corrêa foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e começou a cumprir a pena no Complexo Prisional da Papuda. Ele foi presos no dia 5 de dezembro para uma pena de 7 anos e 2 meses. No Centro de Ressocialização do Agreste ele está desde o início do ano.
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