LITERATURA »ABL elege Rosiska Darcy para a cadeira 10Ela vai ocupar assento deixado pelo alagoano Ledo Ivo
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Acervo pessoal |
A escritora Rosiska Darcy de Oliveira é a nova ocupante da cadeira 10 da Academia Brasileira de Letras (ABL), deixada vaga com a morte, em dezembro do ano passado, do poeta alagoano Ledo Ivo. Ela foi eleita na tarde de hoje (11) com 23 votos, contra 6 dados ao poeta Antônio Cícero, 5 ao também poeta Marcus Accioly e 4 à historiadora Mary del Priore. Dos 38 acadêmicos, 26 votaram na sessão plenária e 12 por carta.
“A academia está muito contente com a eleição de Rosiska Darcy de Oliveira e se sente enriquecida com o aumento de seu naipe feminino”, disse o secretário-geral entidade, Geraldo Holanda Cavalcanti, que presidiu a sessão, substituindo a presidenta da Casa, Ana Maria Machado, ausente por motivos particulares. Além da presidenta e da agora eleita Rosiska, mais três mulheres integram a ABL, as escritoras Nélida Piñon e Lygia Fagundes Telles e a professora de literatura Cleonice Berardinelli.
Jornalista, escritora, ensaísta e conferencista, Rosiska Darcy de Oliveira, formada em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, esteve exilada durante a ditadura militar. Na Suíça, tornou-se doutora em educação e lecionou durante dez anos na Universidade de Genebra, na Suíça.
De volta ao Brasil, fundou o Instituto de Ação Cultural (Idac) e foi assessora especial do professor Darcy Ribeiro, na época vice-governador do Rio de Janeiro. No governo federal, presidiu o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e foi embaixadora do Brasil na Comissão Interamericana de Mulheres da Organização dos Estados Americanos (OEA). É consultora de organismos internacionais e membro do Painel Mundial sobre Democracia da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
A questão feminina é o tema dos dois primeiros livros de Rosiska - Le féminin ambigu e La culture des femmes - publicados na Europa, e também de Elogio da diferença, lançado no Brasil e nos Estados Unidos. Colunista dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, publicou outros quatro livros que reúnem suas crônicas A dama do unicórnio, Outono de ouro e sangue, A natureza do escorpião e Chão de terra.
Dedicada à questão da cidadania, a recém-eleita acadêmica preside a organização não governamental Rio como Vamos, que tem como objetivo monitorar a gestão municipal da cidade do Rio de Janeiro.
Ao todo, 15 candidatos concorreram à cadeira 10, uma das duas em aberto na Academia. A outra era ocupada pelo jornalista e escritor paulista João de Scantimburgo, que morreu no dia 22 de março. As inscrições para esta segunda vaga ainda estão abertas e um dos candidatos é o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.
“A academia está muito contente com a eleição de Rosiska Darcy de Oliveira e se sente enriquecida com o aumento de seu naipe feminino”, disse o secretário-geral entidade, Geraldo Holanda Cavalcanti, que presidiu a sessão, substituindo a presidenta da Casa, Ana Maria Machado, ausente por motivos particulares. Além da presidenta e da agora eleita Rosiska, mais três mulheres integram a ABL, as escritoras Nélida Piñon e Lygia Fagundes Telles e a professora de literatura Cleonice Berardinelli.
Jornalista, escritora, ensaísta e conferencista, Rosiska Darcy de Oliveira, formada em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, esteve exilada durante a ditadura militar. Na Suíça, tornou-se doutora em educação e lecionou durante dez anos na Universidade de Genebra, na Suíça.
De volta ao Brasil, fundou o Instituto de Ação Cultural (Idac) e foi assessora especial do professor Darcy Ribeiro, na época vice-governador do Rio de Janeiro. No governo federal, presidiu o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e foi embaixadora do Brasil na Comissão Interamericana de Mulheres da Organização dos Estados Americanos (OEA). É consultora de organismos internacionais e membro do Painel Mundial sobre Democracia da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
A questão feminina é o tema dos dois primeiros livros de Rosiska - Le féminin ambigu e La culture des femmes - publicados na Europa, e também de Elogio da diferença, lançado no Brasil e nos Estados Unidos. Colunista dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, publicou outros quatro livros que reúnem suas crônicas A dama do unicórnio, Outono de ouro e sangue, A natureza do escorpião e Chão de terra.
Dedicada à questão da cidadania, a recém-eleita acadêmica preside a organização não governamental Rio como Vamos, que tem como objetivo monitorar a gestão municipal da cidade do Rio de Janeiro.
Ao todo, 15 candidatos concorreram à cadeira 10, uma das duas em aberto na Academia. A outra era ocupada pelo jornalista e escritor paulista João de Scantimburgo, que morreu no dia 22 de março. As inscrições para esta segunda vaga ainda estão abertas e um dos candidatos é o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.
DIARIO DE PERNAMBUCO
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