Caso Bruno »Eliza não foi esquartejada na casa de Bola
Sangue, esquartejamento, luminol são os assuntos que o advogado Ércio Quaresma trouxe ao plenário. O criminalista conseguiu arrancar do depoente, ex-delegado Edson Moreira, que Eliza Samudio não foi esquartejada na casa de Bola. Esse foi o ponto auge para o defensor do réu, pois ele afirma que o Ministério Público trabalha constantemente com a tese de esquartejamento naquele local.
Quaresma perguntou se o delegado encontrou vestígios de que a mão de Eliza foi arrancada na casa de Bola e a partir desse questionamento surgiu o momento mais tenso desta tarde de quarta-feira no júri. O ex-delegado detalhou o momento da morte da jovem, executada em um cômodo da casa.
"Estamos diante de um especialista na arte de matar", disse. Segundo Moreira, o executor asfixiou Eliza e pediu que os presentes naquele local - Macarrão e Jorge Luiz Rosa - saíssem para que ele pudesse "dar um jeito" no corpo. Aterrorizados com a cena de asfixia, os dois saíram e logo depois viram Bola seguindo com um saco preto em direção ao canil e "simulando" jogar a mão da vítima aos cães. "Partes do corpo de Eliza não foram jogadas, foi uma dissimulação do autor que não queria que eles soubessem onde o corpo seria jogado".
Muito nervoso, Quaresma questinou o termo dissimular, citado por Moreira. O delegado disse que o depoimento do menor deu apontamentos para o inquérito e que ele com a experiência de 23 anos de polícia, fez as conclusões.
O que se fala no plenário é que o ex-delegado está favorecendo a defesa com essas declarações. A promotoria vai precisar reverter a situação sobre a morte da jovem. Uma dúvida está plantada na cabeça dos jurados e pode ter consequências nesse julgamento e nos outros que já ocorreram sobre o Caso Bruno.
A juíza Marixa Rodrigues deu um intervalo na sessão para lanches, todos aproveitam para comer, inclusive Bola que come salgado e suco. Tudo indica que a audiência será encerrada às 19h, mas a juíza ainda não confirmou.
Quaresma perguntou se o delegado encontrou vestígios de que a mão de Eliza foi arrancada na casa de Bola e a partir desse questionamento surgiu o momento mais tenso desta tarde de quarta-feira no júri. O ex-delegado detalhou o momento da morte da jovem, executada em um cômodo da casa.
"Estamos diante de um especialista na arte de matar", disse. Segundo Moreira, o executor asfixiou Eliza e pediu que os presentes naquele local - Macarrão e Jorge Luiz Rosa - saíssem para que ele pudesse "dar um jeito" no corpo. Aterrorizados com a cena de asfixia, os dois saíram e logo depois viram Bola seguindo com um saco preto em direção ao canil e "simulando" jogar a mão da vítima aos cães. "Partes do corpo de Eliza não foram jogadas, foi uma dissimulação do autor que não queria que eles soubessem onde o corpo seria jogado".
Muito nervoso, Quaresma questinou o termo dissimular, citado por Moreira. O delegado disse que o depoimento do menor deu apontamentos para o inquérito e que ele com a experiência de 23 anos de polícia, fez as conclusões.
O que se fala no plenário é que o ex-delegado está favorecendo a defesa com essas declarações. A promotoria vai precisar reverter a situação sobre a morte da jovem. Uma dúvida está plantada na cabeça dos jurados e pode ter consequências nesse julgamento e nos outros que já ocorreram sobre o Caso Bruno.
A juíza Marixa Rodrigues deu um intervalo na sessão para lanches, todos aproveitam para comer, inclusive Bola que come salgado e suco. Tudo indica que a audiência será encerrada às 19h, mas a juíza ainda não confirmou.
diario de pernambuco
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