sexta-feira, 6 de maio de 2016

Grupo que desviava dinheiro de instituições financeiras levava vida de luxo

Na última investida, o grupo conseguiu desviar R$ 7 milhões em apenas um dia.
Material apreendidos e presos foram encaminhados ao Depatri. / Foto: Amanda Miranda/JC
Material apreendidos e presos foram encaminhados ao Depatri.
Foto: Amanda Miranda/JC
Da Editoria de Economia

A Polícia Civil prendeu quatro homens e uma mulher suspeitos de participar de quadrilha que operava fraudes em sistemas de instituições financeiras. Na última investida, o grupo, parte de quadrilha conhecida como a mais forte do Brasil neste tipo de crime, conseguiu desviar R$ 7 milhões. Com o dinheiro do crime, compravam artigos de luxo, como roupas de grife, carros e iates. 
"Levavam uma vida luxuosa. Desviavam o dinheiro no Brasil e enviavam para contas fora do País. Nossa preocupação agora é conseguir mais informações através dos objetos apreendidos e repatriar o dinheiro no exterior, de volta para as instituições financeiras lesadas", afirma o delegado Metropolitana, Joselito Amaral. 
As prisões - realizadas no Recife, Paulista, Jaboatão dos Guararapes e Olinda - ocorreram dentro da operação Sem Limites, deflagrada nesta sexta-feira (6). A polícia está a procura de outros três membros. Além disso, foram apreendidos um revólver calibre 38 municiado, Ipads, notebooks, smartphones, pendrives e HD. O material apreendido e os presos foram encaminhados inicialmente ao Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), na Zona Oeste do Recife.     
O grupo era especialista em quebra de segurança dos sistemas informáticos de instituições financeiras e conseguiam mais de R$ 100 mil por dias. Um dos suspeitos, Guilherme Augusto Moller, 28 anos, já havia sido preso na Operação Miami, realizada ano passado pela Polícia Civil em parceria com o FBI.   Ele conseguiu alvará de soltura e estava sendo monitorado com tornozeleira eletrônica, mas voltou a ser recapturado.  
As pessoas que se sentirem lesadas pelo golpe devem procurar a delegacia do Cordeiro. O delegado João Gustavo está conduzindo as investigações.   

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