sexta-feira, 18 de março de 2016

Paixão de Cristo cada vez mais hollywoodiana

Espetáculo investe ainda mais em nomes famoso e efeitos especiais
Maria (Bianca Rinaldi) e Jesus (Igor Rickli) em cena da megaprodução de Nova Jerusalém / Bernard Matussiere/Divulgação

Maria (Bianca Rinaldi) e Jesus (Igor Rickli) em cena da megaprodução de Nova Jerusalém

Bernard Matussiere/Divulgação

A monumental estrutura do teatro de pedra localizado no município de Brejo da Madre de Deus, um espetáculo por si só, já está preparada para receber milhares de espectadores, a partir de amanhã, às 18h, para a estreia da 49ª temporada d’A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém.
Às vésperas de completar meio século de existência, o espetáculo nascido do sonho de Plínio Pacheco (1926-2002) volta a ser protagonizado por Igor Rickli, que no ano passado causou boa impressão em sua interpretação como Jesus.
“Me sinto ainda mais confortável porque agora tenho a dimensão do que é este trabalho e me sinto mais confiante. Este é um teatro tão grande que quase te engole e é preciso estar muito focado para encarar o desafio”, contou o ator, em entrevista por telefone ao JC, durante intervalo nos extenuantes ensaios, que costumam durar mais de oito horas e entrar pela noite.
O elenco, aliás, segue a bem-sucedida estratégia da produção de escalar nomes de repercussão nacional, atraindo um público que, além do interesse em presenciar a encenação das últimas horas do ícone cristão, também aproveita para ver ao vivo astros da TV.
Além de Rickli, este ano o time principal conta com Antonio Calloni (Herodes), Fiuk (João), Bianca Rinaldi (Maria), Odilon Wagner (Pilatos) e Caroline Correa (Maria Madalena). O pernambucano José Barbosa, que já atuou como Jesus, este ano será Judas. Além deles, cerca de 450 figurantes ajudam a recriar a Jerusalém dos tempos de Cristo.
Carlos Reis, diretor da montagem ao lado de Lúcio Lombardi, lembra que as mudanças na Paixão, tanto em relação à escolha de famosos quanto à utilização de efeitos especiais modernos, deram à peça padrão internacional, legitimando o projeto de Plínio.
Serão mantidos os nove palcos onde, com toques quase cinematográfico, serão encenados desde o Sermão da Montanha até a Ascensão, ao longo das duas horas de montagem.
Poucas modificações serão implementadas, ficando a novidade apenas a cargo da iluminação na cena da ascensão de e nos figurinos. As grandes surpresas estarão mesmo guardadas para 2017, ano em que se comemora o cinquentenário do drama.

   

Nenhum comentário:

Postar um comentário