sábado, 2 de agosto de 2014

Hospital em Londres tem enfermaria para o caso da ebola chegar ao país

Doença se espalhou por três países do oeste da África: Guiné, Serra Leoa e Libéria. Segundo OMS, 1,3 mil pessoas foram infectadas e 729 morreram.

A Organização Mundial da Saúde alertou, nesta sexta-feira (1), que a epidemia do vírus ebola está se alastrando com mais rapidez do que as medidas para controlar a doença nos países da África Ocidental.
O centro de tratamento, bastante precário, é uma tentativa de conter o pior surto de ebola, desde que a doença apareceu há 40 anos. Os pacientes ficarão isolados em tendas que servirão de enfermaria. Foi construído num vilarejo perto de Freetown, a capital de Serra Leoa, o país com o maior número de casos.
A doença se espalhou por três países do oeste da África: Guiné, Serra Leoa e Libéria. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 1,3 mil pessoas foram infectadas e 729 morreram, incluindo um homem que entrou na Nigéria vindo da Libéria.
Os líderes dos três países se reuniram na Guiné e ouviram da Organização Mundial da Saúde um diagnóstico preocupante: a epidemia está ficando fora de controle e pode se espalhar para outros países, mas ainda há tempo de impedir isso. Um plano de US$ 100 milhões foi apresentado, nesta sexta-feira, para reforçar principalmente o número de profissionais de saúde.
Os Estados Unidos anunciaram que vão receber, pela primeira vez, um paciente infectado pelo ebola.  O americano trabalhava no combate à doença na África.
Países da Ásia aumentaram a fiscalização nos aeroportos. Depois dos Estados Unidos, Alemanha e França alertaram que viagens para a região devem ser evitadas. Em Londres, um hospital já tem uma enfermaria preparada para o caso de a doença chegar.
Os leitos são isolados por uma cobertura de plástico. Para atender o paciente, o médico ou enfermeira precisam entrar num traje de proteção. Um funcionário diz que é claustrofóbico, mas necessário.
A Grã-Bretanha levou um susto ao descobrir que um ciclista de Serra Leoa, que participa dos jogos da comunidade britânica na Escócia, apresentou sintomas de Ebola. Moses Sesay ficou quatro dias internados, mas não tinha a doença. Foi liberado e voltou a competir.
No Brasil, a Secretaria de Vigilância em Saúde e a Anvisa recomendaram mais atenção nas fronteiras, como forma de proteção contra o ebola. O Brasil já enviou kits de medicamentos aos países atingidos pelo surto na África. O lote é capaz de atender quinhentas pessoas por três meses.
do jornal nacional

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