NORMALIDADE
Dia de visita começa tranquilo no Complexo do Curado
Após a tensão por conta do anúncio da paralisação dos agentes, fim de semana segue sem maiores complicações
Do JC Online
Dia de visita segue tranquilo na manhã deste domingo no Curado
Foto: Tato Rocha/ JC Imagem
A manhã deste domingo(14) começou tranquila no Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife. Como o dia é de visitação, a tensão era de que uma possível paralisação dos agentes, anunciada no começo da semana, pudesse gerar algum tumulto, já que se fosse mantida, as visitas poderiam ser suspensas.
Porém, em assembleia realizada na tarde de sábado (13), os agentes penitenciários do Estado decidiram voltar atrás e não mais realizar a paralisação de 24h de advertência. O encontro aconteceu em frente ao Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife.
A categoria reivindica melhores condições de trabalho. Na sexta-feira (12), a Justiça se adiantou e determinou que a Polícia Militar iria substituir os agentes caso a paralisação se concretizasse.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes e Servidores no Sistema Penitenciário de Pernambuco (Sindasp-PE), João Carvalho, o secretário de Administração de Pernambuco, Milton Coelho, concordou com alguns pedidos da categoria, no que diz respeito à segurança e qualidade de trabalho. O secretário prometeu discutir os salários dos agentes no próximo mês.
O governo do Estado também admitiu pagar auxílio-transporte para os servidores, no valor de R$ 350 (o mesmo valor que ganham os policiais civis de Pernambuco). Além disso, assegurou que até a próxima quinta-feira serão entregues 200 coletes à prova de bala (outros 595 chegarão até abril). Segundo o sindicato, os agentes estavam usando coletes vencidos há dois anos.
No dia 28, também devem chegar novas viaturas. Serão 26 caminhonetes neste primeiro momento, e, até 31 de abril, estarão disponíveis outras 15. Um concurso público para contratar mais 200 funcionários deve ser lançado em breve e a convocação acontece ainda em 2016. Outra conquista foi a retirada do processo contra a categoria por ilegalidade da greve, assim considerada pelo Tribunal de Justiça desde o dia 5.
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