sábado, 13 de fevereiro de 2016

Combate ao Aedes Aegypti mobiliza autoridades no País


Karla Spotorno e Elizabeth Lopesda Agência Estado
Operação caça mosquito Aedes aegypti no Palácio do Planalto / Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
Operação caça mosquito Aedes aegypti no Palácio do PlanaltoFoto: Antônio Cruz/Agência Brasil
As atividades do Dia Nacional de Mobilização para combater o mosquito Aedes aegypit, transmissor da dengue, chinkungunya e do zika vírus, já começaram em 23 Estados mais o Distrito Federal, no início deste sábado,13. A campanha conta com a presidente Dilma Rousseff, que está no Rio de Janeiro, com o vice-presidente Michel Temer, em Curitiba, e outros 31 membros do governo, entre ministros, embaixadores e secretários-executivos. 
A força-tarefa conta com 220 mil homens das Forças Armadas e tem como meta visitar 3 milhões de famílias em cerca de 350 municípios brasileiros.
No total, mais de 46 mil agentes de endemias e 266 mil agentes de saúde estão atuando nesta campanha. O mutirão tem o papel de conscientizar a população sobre medidas de combate ao mosquito e de prevenção às doenças, por meio de inspeções e distribuição de materiais com orientações. O governo prevê distribuir 4 milhões de panfletos pelo país.
O almirante Ademir Sobrinho, chefe do Estado Maior do conjunto das Forças Armadas, pediu que a população abra as portas aos militares. Em entrevista à Agência Brasil, Sobrinho disse que a presença dos militares na ação ocorre) pela facilidade das Forças Armadas de mobilizar uma quantidade tão grande de pessoas. Para os casos de propriedades abandonadas, a presidente Dilma editou uma Medida Provisória, no início do mês, que permite o ingresso forçado de agentes de saúde em imóveis públicos e particulares para ações de combate ao mosquito.
A exemplo do Executivo federal, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também participa neste Sábado pela manhã, em Campinas, do Dia Nacional de Combate ao Mosquito Aedes aegypti. A ação do governo estadual ocorre, simultaneamente, em 204 cidades paulistas. O prefeito da capital paulista, Fernando Haddad, também está envolvido na força-tarefa. Nesse momento, ele acompanha o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, em atividades no bairro de Guaianazes, região Sul de São Paulo.
Instituições, como a Caixa Econômica Federal e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) também engajaram-se no movimento. A presidente da Caixa, Miriam Belchior, está hoje em Florianópolis.
O mutirão de hoje faz parte da segunda etapa da estratégia nacional do governo para conter o avanço dos casos de zika, dengue e febre chikungunya. Na primeira, iniciada em 29 de janeiro, as Forças Armadas realizaram um mutirão de limpeza em 1 200 unidades militares no País.
Ainda estão previstas duas etapas da campanha de combate ao Aedes. Entre os dias 15 e 18 de fevereiro, 50 mil militares, sob a coordenação do Ministério da Saúde, farão visitas nas residências, acompanhados por agentes de saúde, para inspecionar possíveis focos de proliferação, orientando os moradores e, se for o caso, fazendo aplicação de larvicida em criadouros. De 15 de fevereiro a 4 de março, ocorrem as Jornadas de Mobilização de estudantes do Ensino Médio, creches e pré-escolas; e em 19 de fevereiro, será realizado o Dia "Z" na Educação, iniciativa que busca mobilizar escolas e comunidades vulneráveis ao mosquito.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também participa de ação do Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes Aegypti, na sede da Administração Regional de Brazlândia (DF), na manhã deste sábado (13).
Outro que participa dessa ação é o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que está neste sábado em Osasco, região metropolitana de São Paulo. Mercadante, afirmou que quase perdeu o pai, com 91 anos, por causa da dengue no ano passado. O pai de Mercadante mora em Osasco, motivo que fez o ministro escolher a cidade para realizar as atividades do Dia Nacional de Mobilização contra o mosquito Aedes aegypit. Há pouco, ele estava no bairro Rochdale para conversar com famílias sobre medidas de prevenção. "(É preciso mostrar) que cada um tem de fazer a sua parte", reiterou.

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