segunda-feira, 7 de dezembro de 2015


VENDAS

Mesmo com Black Friday, comércio teve recuo de 0,3% em novembro, informa Serasa

Na comparação com novembro de 2014, a queda na atividade do comércio foi de 7,7%


Do Estadão Conteúdo

No acumulado dos onze primeiros meses do ano, o recuo ficou em 0,3% / Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas

No acumulado dos onze primeiros meses do ano, o recuo ficou em 0,3%

Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas

Apesar de a Black Friday ter sustentando a alta de 0,8% nas vendas de móveis, eletrônicos e informática em novembro, a tradição do comércio norte-americano incorporada ao calendário brasileiro não impediu a retração de 0,3% na atividade do varejo do País como um todo no mês passado. O recuo registrado na comparação com o mês anterior, já descontados os fatores sazonais, foi o sexto consecutivo nesta base de comparação, segundo a Serasa Experian. 
Na margem, com exceção de móveis, eletrônicos e informática, todos os outros cinco segmentos pesquisados pela Serasa registraram retrações na comparação dessazonalizada com o resultado de outubro: material de construção (-11,5%), supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-1,6%), tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-1,4%), combustíveis e lubrificantes (-0,6%) e veículos, motos e peças (-0,1%).
Na comparação com novembro de 2014, a queda na atividade do comércio foi de 7,7%. Já no acumulado dos onze primeiros meses do ano, o recuo ficou em 0,3%. Neste período, o padrão observado no resultado de novembro se repete: apenas o segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática ainda registra expansão, de 0,9%, na comparação com igual período de 2014. Por outro lado, registram quedas no acumulado do ano veículos, motos e peças (-18,5%), material de construção (-1,7%), combustíveis e lubrificantes (-1,4%), tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-1,2%) e supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-0,5%).
Os economistas da Serasa avaliam que "o movimento dos consumidores nas lojas continua retraído por conta dos juros do crediário cada vez mais altos, pela retração dos índices de confiança dos consumidores e pelo aumento das taxas de desemprego e de inflação".

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