O que fazer com o lixo eletrônico? Publicado por Marcelo Mesquita
Quando
você escuta a expressão “Lixo Eletrônico” qual a primeira coisa que lhe
vem à cabeça? Aqueles spams que ocupam espaço na caixa de email,
trazendo vírus e corrompendo o seu computador, não é mesmo? Porém, não é
a este lixo que estou me referindo.
Os
resíduos eletrônicos, também conhecidos como e-lixo, são os vilões do
momento. O lixo eletrônico nada mais é, do que o resíduo material
produzido pelo descarte de apetrechos eletrônicos (baterias, pilhas,
computadores, eletrodomésticos, entre outros). Com o avanço tecnológico
no mundo moderno, o descarte desse tipo de material vem sendo constante,
muitas vezes por esses equipamentos serem considerados absoletos.
O
Brasil é o país emergente que mais gera lixo eletrônico. O que deveria
ser um sinal de avanço tecnológico virou um “problemão”. Estes dejetos
são produzidos com substâncias nocivas, e ao serem descartados na
natureza podem causar contaminação do solo e da água, além de demorarem
muito tempo para se decompor na natureza.
Em
Pernambuco, a Lei 13.908 obriga empresas produtoras e distribuidoras de
equipamentos de informática a recolher, reciclar e destruir seus
resíduos eletrônicos. Por desinformação ou falta de estrutura para
aplicar a lei, em vigor há mais de 8 meses, empresários ainda sentem
dificuldade para pôr em prática a sua implantação. Segundo o gerente de
coleta seletiva da Emlurb (Empresa de Limpeza e Manutenção Urbana) André
Penna a estrutura para reciclagem de resíduos eletrônicos em Pernambuco
ainda é precária. “A prefeitura não possui condições para bancar um
projeto próprio, a dificuldade maior é conseguir parceiros na região que
nos ajudem a construir uma parceria”, afirma.
Muito se fala sobre lixo eletrônico e sobre os riscos causados pelo seu descarte inadequado, mas afinal como devemos nos desfazer deles? Esses dejetos eletrônicos devem ser descartados em empresas e cooperativas especializadas na reciclagem desse tipo de material ou doados para organizações que trabalham com a inclusão digital (no caso dos computadores).
“Todo
mundo tem dificuldade para descartar esse material. Na verdade, muita
coisa pode ser transformada. Coisas que poderiam ser reaproveitadas para
outras pessoas são jogadas fora. Queremos viabilizar a questão do
computador e levá-lo para pessoas mais carentes. A proposta é de cunho
social”, disse Marcelo Rodrigues. O secretário informou ainda que
negocia com o Ministério do Meio Ambiente para trazer um centro de
tratamento de lixo eletrônico definitivo para o Recife. Atualmente, só
existem dois no Brasil, um no Rio Grande do Sul e outro em São Paulo.
Tudo
isso é para conscientizar e alertar a sociedade sobre a necessidade de
uma destinação correta para resíduos de equipamentos tecnológicos,
oferecendo uma opção para o descarte sustentável de equipamentos sem
uso.
Por Mayara Lima
fonte blog do oge
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